Recanto do meu euCanto a canção silenciosa da vida
Máscara da vida
Carapuça vivida
Catapulta da vida
O mundo gira, e eu aqui parada
Quieta, calada
Um ser estranho
De mãos atadas
Num mundo tamanho
Doente de tédio
Num mundo de desejos estranhos
Parada em meio ao nada
Não vejo remédio
Na rua, na casa, no prédio

3 comentários:
Seu poema me fez lembrar Mario de Sá Carneiro (musicado por Adriana Calcanhoto)
"Eu não sou eu, nem sou o outro. Sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro"
Parabéns linda.
Intrigante esse texto. Tive a sensação... nao sei o que dizer...
parece que me sinto assim parada, quieta, calada em muito e muitos momentos.
Muito bom este texto
Tem domingo que é assim mesmo brota no fundo do coração um mundo de desejos estranhos as vezes o tédio aperta para sair dessa eu leio poesias é um bom remédio não tem contra indicação .
Até mais
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