Nenhum lugar me pertence ou será que não pertenço a lugar algum? O corpo é um estado perene, com data marcada de sua autodestruição. E a alma? Como pode um algo tão sublime habitar algo tão perecível: o corpo? Tem gente que passa a vida toda procurando uma couraça para se sentir protegido das adversidades: do mundo, do medo, da dor, da solidão, da alegrias e das mazelas da vida. Às vezes me pergunto, todos nós somos assim? Procuramos a estabilidade, financeira, estabilidade emocional, estabilidade amorosa, para alcançarmos o que muitas pessoas chamam de rotina de vida, ou de tal felicidade. Não seria a felicidade também um estado de espírito?E assim, procuramos ser aceito desde a infância queremos que os nossos primos nos aceitem, queremos, quando criança na pré-escola ser aceito pelas crianças maiores.Quando na adolescência queremos ser aceito,nos grupos, queremos pertencer à um grupo, queremos ser aceitos pelas meninos ou meninas mais bonitas da escola. Na universidade queremos ser aceitos pelos colegas e professores. Depois, queremos, aceito pelos colegas de trabalho. Ser aceito pelos parceiros amorosos, e assim seguimos a vida, sempre querendo pertencer... Quando na verdade não pertencemos a nada nem ninguém, nem a lugar algum se não a nos mesmos.
Nós já fomos mais inteligentes...
Há 12 anos