segunda-feira, 29 de junho de 2009

Deep

Leva um tempo para entendermos, compreendermos e aceitarmos...
Leva um tempo até tomarmos a atitudes que por fim mudará todo rumo de nossa história, nossa vida. O Adeus é uma navalha que corta a garganta. Fere os ouvidos e faz jorrar o sangue do coração, esquecido e embrutecido. A ruptura é um processo muito doloroso, mas edificante porque é nesse momento que pesamos o quanto algo ou alguém é importante em nossas vidas. È só tentando remover uma arvore é que podemos ver a profundidade da raiz. È só com o vendaval é que vemos com que estrutura foi feita nossa casa. Talvez, se leve uma vida para esquecer. Talvez nunca se esqueça. Mas no fim descobrimos que o levamos é a vida. Somos tudo, e, isso: o somatório de nossas vivências e escolhas,que nos marca profundamente.Que é dor e sente. O que é a vida se não as experiencias vividas? As noites mal dormidas? As alegrias vividas?
È difícil a abandonar o que somos, o que faz parte de nós. Aceitarmos que no fim só seremos nós, apenas nós. Mas que realmente o que importa é:“por mais fria e tenebrosa que seja a noite, certamente há de haver um novo dia com lindos raios de sol”. E seremos bem mais felizes!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Amar

Amar alguém é sentir algo profundo
É estar por dentro de um mundo
Em que tudo são estrelas brilhantes
Que se reluzem em instantes
Para refletir a alma
Em que nos leva à calma

Batendo à mil por hora
No romper da aurora
Existe ali um coração
Que sofre de paixão
Ao estar apaixonado
Por um amor que foi roubado

Chegamos a delirar
Com vontade de gritar
E o mundo inteiro a escutar
Mas o coração não para
Pois o amor se declara

A tristeza é um instante
Pois o coração bate repentinamente
Sem deixar que a dor
Invada o amor

Um sentimento sem explicação
Que as vezes não sabemos definir
Mas nos apaixona sem sentir

Por - Ellen Carolina, minha sobrinha linda de 11 anos. Achei tão lindo, resolvi postar.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A-Gente

No vazio que sou me encontro em meio à multidão
Sinto o passar das horas no pântano do meu ego
Imerso em meio à insensatez humana
Vejo que sou cego


Vivo a eterna busca de ser o que não fui
Que agora já nem sei mais quem sou


As lembranças de outrora me apavoram
As lagrimas banham meu rosto
Lavam minha alma
Acalmam


O vazio é como nuvens que some e aparecem com o tempo
Eu sou a solidão
A personificação da solidão
Ela chega com seus olhos úmidos da noite
A-Gente não se entende ele gosta de números e eu de letras
Quantitativo e qualitativo, juntos e, separados pela os traços tortos das linhas do destino


Em pensar que ainda adoro:

Seu sorriso, seus olhos pequenos

O jeito de passar a mão na cabeça quando está nervoso

Quando cruza os braços junto ao peito

Seus jeitos, seus defeitos


O que mais me alegra é o ir e vir
O andar por aí!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SABADO

Um grande homem partiu
Partiu-se de mim
Um grande vazio invadiu-me
Tamanha tristeza no fim do dia
Enquanto outros davam pulos de alegria
Naquele mesmo dia
Pensei que ia morrer naquele instante
Quanta agonia

O coração partiu-se
Queria, voltar, ser como antes
O cérebro quase explodiu
De tanto pensar
Tinha de tudo, me faltava o ar
Pensei em estar louca
Fique rouca
Os gritos eram mudos
Ou todos ficaram surdo?
Diante de tamanho absurdo

Tamanha a vontade de fazer parar
Pare:
Esta dor, esse amor, por favor, pare
Por favor, me ampare
Por favor, me apare, me escute

Devolva-me:
A paz, devolva a cor,o sabor, a alegria, o meu dia a dia
Devolva-me o amor, devolva-me a alegria
Mas era sábado, era o dia da melancolia