No vazio que sou me encontro em meio à multidãoSinto o passar das horas no pântano do meu ego
Imerso em meio à insensatez humana
Vejo que sou cego
Vivo a eterna busca de ser o que não fui
Que agora já nem sei mais quem sou
As lembranças de outrora me apavoram
As lagrimas banham meu rosto
Lavam minha alma
Acalmam
O vazio é como nuvens que some e aparecem com o tempo
Eu sou a solidão
A personificação da solidão
Ela chega com seus olhos úmidos da noite
A-Gente não se entende ele gosta de números e eu de letras
Quantitativo e qualitativo, juntos e, separados pela os traços tortos das linhas do destino
Em pensar que ainda adoro:
Seu sorriso, seus olhos pequenos
O jeito de passar a mão na cabeça quando está nervoso
Quando cruza os braços junto ao peito
Seus jeitos, seus defeitos
O que mais me alegra é o ir e vir
O andar por aí!

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