Chamam-no de tempo, fogo lento
Que vagarosamente, vai consumindo...
Esvaecendo o homem que tem fome, o sustento
Esse senhor, dono, sempre atento, o tempo
Que devora o agora!
Ah, senhor!
Impiedoso, que no silêncio da noite e do dia
Sem remorso, ou temor, mais parece covardia
Rouba o homem que tem fome de amor e alegria
Ah, senhor!
Quanta covardia habita esse ser de tamanha agonia
Que carrega no peito a dor e a nostalgia
Que teme o tempo; o fim dos seus dias!
Nós já fomos mais inteligentes...
Há 12 anos