sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Janela do Seu, Eu

Alegre ou triste, olhando o infinito, e perto.
Vejo o louco, o pouco.
Mas meu
E seu
Vejo o povo que transita e passa, despercebido como eu.

Conheço-te pouco
Invado seu mundo

Monto minha cabana, mas quando vejo que o brilho do sol passou
Levanto minha barraca e nem se quer olho para o espaço que deixo. Espaço sou.
E vou.
Na mais ilusória das procuras, mas como são tantas me perco no pranto de querer ser seu.
Como? Se não és meu?

Sei que pouco se interessa.
Tens tanta pressa
Que não há tempo para que veja a peça
Que prega
Que passa todos os dias, diante dos seus olhos
Janela do seu próprio retrato
Seu eu

Apagado pelo tempo outrora vivido: o ser, o seu, meu eu.

Um comentário:

Edna Vilas Boas disse...
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