quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Manhas

O que me falta? Seria o que tenho? O que tenho será que não é o suficiente? E o que é suficiente para ser ou fazer alguém feliz? O quanto precisamos mudar para chegarmos à simples conclusão que ainda somos os mesmos? Ou não somos mais os mesmos? Quando foi que aconteceu? Eu nem percebi, nem vi. Ah, agora me lembro o quanto sofri, o quanto senti.Por favor, me empreste seus olhos, seu modo de ver o mundo. Estou farta desses meus olhos. Desse olhar viciado. Desse “vicio de insistir nessa saudade que sinto”. Quero ver com os seus olhos o brilho das manhãs. Quero apreciar, com sua boca, o gosto do amanhã. Quero saborear com sua boca, o sabor das manhãs. Quero ter a certeza de uma anciã. Quero despertar para uma realidade. Quero encher de alegria esse pobre coração. Não diga que não, não deixe que as palavras sejam em vão. Quero seguir seus passos, sua direção. Por favor, não me negue às mãos. Por favor, diga, qual é a direção? Ah, esse olhar em difusão em disfunção.No fim, é sempre assim cada um seguindo sua direção...

2 comentários:

Anônimo disse...

Para ser realmente feliz temos que nos desligar de coisas que nos atormentam ou algo que nos faz lembrar do passado. Novos rumos são necessários. Pense nisso. Um grande abraço do baiano de Porto Seguro.Ps: FOI O QUE EU INTERPRETEI. VC É UMA PESSOA MUITO INTERESSANTE. DESCULPE A OUSADIA.

Edna Vilas Boas disse...

Caro Wander,
Onde assistir uma palestra q falava sobre q dizia que quem vive a memorias do passado contamina o presente... fiquei pensando... Acho q devemos curar, fechar as lacunas e depois nos redesenhar e criar novos caminhos. Pois cm dizem por aí "muda que a vida muda cm agente" Grande abraço e volte sempre!

Edna