sexta-feira, 24 de julho de 2009

Palavras

Estou fartas das palavras porque elas lubridiam enganam, mascaram os sentimentos, as verdades das pessoas. E se for, existe verdade? O que existem são fatos. A palavra não convém. Quero o silêncio, a ausência de ecos, de sons.Quero apenas ouvir o barulho do ar condicionado que nos condiciona a uma realidade engessada. Quero ouvir o baralho frenético da vida que pulsa lá fora. Das ruas, dos carros,das maquinas destroçando, revirando a terra. Dos gritos surdos e mudos dos pobres e famintos que vivem nesse mundo de hipócrisias. Quero o silêncio que acalante, quero jogar, jorrar, derramar e me afogar em meus prantos. Quero libertar meu peito, deixar fluir os meus defeitos. Estou de cheia dos efeitos pirotécnicos que as pessoas fazem para mascarar suas faces, seus feitos, seus defeitos. Por favor, alguém apague a luz que bate aqui na minha retina e fere meus olhos, cega-me. Por favor, fechem as cortinas por que a peça acabou. Por favor, acreditem no silêncio que habita o amor.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Estou de cheia dos efeitos pirotécnicos que as pessoas fazem para mascarar suas faces, seus feitos, seus defeitos. Por favor, alguém apague a luz que bate aqui na minha retina e fere meus olhos, chegam-me. Por favor, fechem as cortinas por que a peça acabou. Por favor, acreditem no silêncio habita o amor."
Adorei bem original para o momento. Estarei te acompanhando aqui esta um frio danado.

Um abraço....

Edna Vilas Boas disse...

Bya.Moon,
muito criativo seu nome.Engraçado Devo admite q fico tento imaginar vc. Penso q seja uma pessoa q goste de livros franceses.. cm gestos delicados.ehhehe Lá vou eu cm meus devaneios. obrigada por contribuir para minha exstencia pq é de devaneios q me alimento minha alma angustiada...
volte sempre!!
edna